quarta-feira, 26 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
Red Meadow - Woman
A simple love song.
April fields, the sun in your hair
We’ve been here now forever I swear
I can’t believe that I’ve only known you a day
A summer breeze, a smile in the crowd
I saw your eyes they were saying out loud
You’ll be here when all this is gone long ago
CHORUS:
Woman won’t you remember to watch over me?
I can see to some distant time
Woman tell me you’ll always be mine
Like the day when we took our vows, feel the same
CHORUS:
Woman won’t you remember to watch over me?
And I want you to know how I feel inside
I want you to find what I cannot hide
I need you to be there to catch my fall
Pick me up when I’m feeling small
Feel my heart when it’s reaching out to you
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
domingo, 16 de outubro de 2016
sábado, 15 de outubro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
"Les Miserables" Complete Symphonic
"As pequenas consciências piscam o olho,
as grandes lançam raios.
Se não há nada que brilhe debaixo da pálpebra,
é que não há nada que pense no cérebro,
é que não há nada que ame no coração."
Victor Hugo
Do Lado de Lá / Drueben
Do Lado de Lá / Drueben
Só para lá dos castanheiros está o mundo.
De lá sopra à noite um vento trazido pelas nuvens
e que por aqui algures vai ficando…
é ele que o transporta, por sobre os castanheiros:
“ tenho a doçura dos Anjos, e um dedal vermelho!
só para lá dos castanheiros está o mundo…”
É então que eu canto, baixinho, como fazem os grilos,
é então que o agarro, o impeço de fugir:
o meu apelo prende-lhe as articulações!
Oiço o vento que regressa em inúmeras noites:
“ comigo ardem os longes, contigo o apertado…”
Eu então canto baixinho, como fazem os grilos.
Mas se hoje a noite não se iluminar
e o vento voltar trazido pelas nuvens:
“ tenho a doçura dos Anjos, e um dedal vermelho!”
e se ele quiser passar para lá dos castanheiros -
então eu, então eu não o prenderei aqui…
Só para lá dos castanheiros está o mundo.
Paul Celan
Só para lá dos castanheiros está o mundo.
De lá sopra à noite um vento trazido pelas nuvens
e que por aqui algures vai ficando…
é ele que o transporta, por sobre os castanheiros:
“ tenho a doçura dos Anjos, e um dedal vermelho!
só para lá dos castanheiros está o mundo…”
É então que eu canto, baixinho, como fazem os grilos,
é então que o agarro, o impeço de fugir:
o meu apelo prende-lhe as articulações!
Oiço o vento que regressa em inúmeras noites:
“ comigo ardem os longes, contigo o apertado…”
Eu então canto baixinho, como fazem os grilos.
Mas se hoje a noite não se iluminar
e o vento voltar trazido pelas nuvens:
“ tenho a doçura dos Anjos, e um dedal vermelho!”
e se ele quiser passar para lá dos castanheiros -
então eu, então eu não o prenderei aqui…
Só para lá dos castanheiros está o mundo.
Paul Celan
Maria Velho da Costa — Maria Agustina, a trânsfuga
Maria Velho da Costa — Maria Agustina, a trânsfuga
Não tem fito, não tem medo.
Vem em direcção ao olhar que a revê.
Pequena, cantarolante e abanando a saia, debaixo das estrelas que esmorecem. A lua desmaia, o alfange comido pelos rubores da aurora. Ela pára, aponta, abre a boca para dizer lua e vêem-se os dentes de rato, o riso de todas as palavras.
Tem quatro palmos de tamanhinha e vem só.
O vestido está desabotoado nas costas, os sapatos de verniz de presilha, os preferidos, vão soltas chancas a brilhar no relento da manhã. Atrapalham, mas não impedem. Os olhos apertados de botão-azeviche são só sorriso ufano, a quatro palmos do chão na cara cor de rosa-chá.
Tem três anos de idade e fugiu de casa.
Não é amuo, é o desconchavo do mundo o que a faz vir.
Diz ao sol subinte, esmerei-me, esmerei-me, ó medronho, ninguém me viu sair. Nem criada, nem ama, nem mãe.
Lá vem ela, no carreiro ermo, no plaino pedregoso, a que não terá contemporâneos.
Move-a o amor frio, a cabeça quente do poderio da terra. Não traz cuecas. Abre as pernas, ainda de roscas roliças, para uma pocinha escura. Triunfa, menina total e raciocinante.
Vibra e caminha, humaníssima.
Diz ao céu que se acende: amaldiçoa-me, mas deixa-me ser livre. E assim foi.
Maria Velho da Costa
Não tem fito, não tem medo.
Vem em direcção ao olhar que a revê.
Pequena, cantarolante e abanando a saia, debaixo das estrelas que esmorecem. A lua desmaia, o alfange comido pelos rubores da aurora. Ela pára, aponta, abre a boca para dizer lua e vêem-se os dentes de rato, o riso de todas as palavras.
Tem quatro palmos de tamanhinha e vem só.
O vestido está desabotoado nas costas, os sapatos de verniz de presilha, os preferidos, vão soltas chancas a brilhar no relento da manhã. Atrapalham, mas não impedem. Os olhos apertados de botão-azeviche são só sorriso ufano, a quatro palmos do chão na cara cor de rosa-chá.
Tem três anos de idade e fugiu de casa.
Não é amuo, é o desconchavo do mundo o que a faz vir.
Diz ao sol subinte, esmerei-me, esmerei-me, ó medronho, ninguém me viu sair. Nem criada, nem ama, nem mãe.
Lá vem ela, no carreiro ermo, no plaino pedregoso, a que não terá contemporâneos.
Move-a o amor frio, a cabeça quente do poderio da terra. Não traz cuecas. Abre as pernas, ainda de roscas roliças, para uma pocinha escura. Triunfa, menina total e raciocinante.
Vibra e caminha, humaníssima.
Diz ao céu que se acende: amaldiçoa-me, mas deixa-me ser livre. E assim foi.
Maria Velho da Costa
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Johann Sebastian Bach. Schmücke dich, o liebe Seele, BWV 180
Johann Sebastian Bach. Schmücke dich, o liebe Seele, BWV 180
Coro: Schmücke dich, o liebe Seele
Aria Tenor: Ermuntre dich, dein Heiland klopft
Recitative y Arioso Soprano: Wie teuer sind des heilgen Mahles Gaben!
Recitativo Alto: Mein Herz fühlt in sich Furcht und Freude
Aria Soprano: Lebens Sonne, Licht der Sinnen
Recitativo Bajo: Herr, laß an mir dein treues Lieben
Coral: Jesu, wahres Brot des Lebens
Barbara Schlick, soprano
Andeas Scholl, alto
Christoph Pregardien, tenor
Gotthold Schwarz, bajo
Collegium Vocale de Leipzig
Ensemble Baroque de Limoges
Christophe Coin
terça-feira, 11 de outubro de 2016
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
sábado, 8 de outubro de 2016
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