quarta-feira, 29 de abril de 2015
Andrew Bird - Armchair Apocrypha
Andrew Bird - Armchair Apocrypha
01. Fiery Crash 0:00
02. Imitosis 4:09
03. Plasticities 8:03
04. Heretics 12:27
05. Armchairs 15:55
06. Darkmatter 34:33
07. Simple X 39:37
08. The Supine 43:13
09. Cataracts 46:36
10. Scythian Empires 49:45
11. Spare-Ohs 54:14
12. Yawny at the Apocalypse 58:22
https://youtu.be/7K8lVfnzByY
terça-feira, 21 de abril de 2015
Documentário - Portugal Terra - A Natureza em Portugal
Um documentário sobre a Natureza de Portugal que pretende levá-lo numa viagem que vai desde o Gerês a Montesinho, passando pelos picos mais altos da Serra da Estrela e pelos fantásticos rios que percorrem o nosso território. Descubra também o Montado e as Planícies Alentejanas, desça até à Ria Formosa e atravesse o Atlântico para encontrar as Ilhas dos Açores e da Madeira. Neste documentário ficará a conhecer um pouco melhor algumas das espécies mais icónicas da fauna do nosso país.
*
A full feature documentary that invites you to embark on a journey that spans the whole Portuguese territory. This journey starts on the mountains of the Gerês and of the Montesinho and continues further south through the highest peaks of the Serra da Estrela and the fantastic rivers that flow throughout the country. It will then lead you to discover the iconic Montado landscape on the Alentejo plains before transporting you even further south into the Ria Formosa estuary and finally crossing the Atlantic ocean to find the archipelagos of Madeira and the Azores. On this journey you will have the opportunity to learn about the most iconic species that inhabit the Portuguese territory. Enjoy the ride!
https://youtu.be/SdcZ0r_2h_Q
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Johann Sebastian Bach - Cantate BWV 6 - Bleib bei uns, denn es will Abend werden
Johann Sebastian Bach - Cantate BWV 6 - Bleib bei uns, denn es will Abend werden (Fica conosco, porque já é noite)
https://youtu.be/gZj16IewxPE?list=PL48241EEB0464BDE6
Johann Sebastian Bach - Cantate BWV 198 - Laß, Fürstin, laß noch einen Strahl
https://youtu.be/7sO5LPvUAxo?list=PL48241EEB0464BDE6
sábado, 11 de abril de 2015
sexta-feira, 10 de abril de 2015
PABLO NERUDA - Poema XLIV
Poema XLIV
Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.
Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.
Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
(Pablo Neruda, "Cem Sonetos de Amor "
(Tradução de Carlos Nejar. Rio Grande do Sul: L & PM)
Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.
Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.
Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
(Pablo Neruda, "Cem Sonetos de Amor "
(Tradução de Carlos Nejar. Rio Grande do Sul: L & PM)
sábado, 4 de abril de 2015
Ernst Mielck - Symphony in F-minor, Op.4 (1897)
Painting: Lemminkäinen's Mother by Akseli Gallen-Kallela
Ernst Mielck
Work: Symphony in F-minor, Op.4 (1897)
Mov.I: Andante maestoso - Allegro energico 00:00
Mov.II: Allegro non troppo 12:20
Mov.III: Andante cantabile 20:03
Mov.IV: Finale: Allegro 29:16
Orchestra: Finnish Radio Symphony Orchestra
Conductor: Sakari Oramo
https://youtu.be/sXKjLkrQQzM
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Vaughan Williams - The Lark Ascending
An English classic, performed here by the London Philharmonic Orchestra with David Nolan on violin and Vernon Handley conducting.
https://youtu.be/ZR2JlDnT2l8
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Mário Cesariny ''Ama como a estrada começa''
Há o perigo de um grito lindíssimo quando andas assim comigo no invisível.
Mário Cesariny
Mário Cesariny de Vasconcelos
[Lisboa, 1923 - Lisboa, 2006]
Poeta e pintor, tendo participado em várias exposições.
Na Escola António Arroio fez estudos orientados para as Belas-Artes, que desenvolveu mais tarde.
A sua afirmação como escritor faz-se em torno do primeiro grupo surrealista de Lisboa, desempenhando intensa actividade que nunca interrompeu: intervenção em conferências, publicação de folhas volantes colectivas e individuais, organização de antologias (Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito, 1961; Surreal/Abjeccionismo, 1963; A Intervenção Surrealista, 1966; 50º. Aniversário do Primeiro Manifesto Surrealista, 1974; Horta de Literatura de Cordel, antologia, 1983; etc.)
Publica também traduções (Rimbaud, Artaud, etc.)
Inicialmente próximo do Neo-Realismo, rompe com este movimento que é posto em questão de um modo sarcástico e irónico em «Nicolau Cansado Escritor», que foi recolhido, em 1961, em Poesia: 1944-1955. Entretanto, apresenta-se como defensor ortodoxo do movimento surrealista, envolvendo-se nas confrontações e rivalidades entre grupos ligados a esse movimento ou em várias polémicas.
A sua poesia é espontânea, subversiva, fulgurante, animada por um sentido de contestação aos comportamentos ou princípios mais institucionalizados ou considerados normais no campo do pensamento, da cultura, dos costumes, do erotismo. Ao recorrer a processos tipicamente surrealistas (enumerações caóticas, utilização sistemática do sem-sentido ou do humor negro, formas paródicas, trocadilhos e outros jogos verbais, automatismo, etc.), não deixa de atingir o que possa haver de imprevisível numa linguagem que sabe encontrar o equilíbrio entre o quotidiano, tantas vezes surpreendido sentimentalmente, e o insólito, a clareza e o hermetismo, a ternura e a agressividade, o artifício e a mais exaltada espontaneidade.
Escreveu um texto de índole teatral (Um Auto para Jerusalém, 1964) e reuniu em livro (As Mãos na Água a Cabeça no Mar, 1972) um conjunto de artigos sobre vários escritores, pintores, movimentos artísticos, etc.
Colaborador das revistas Transformaction (Inglaterra), Brumes Blondes (Holanda), Phases e La Crecele Noire (França), Arsenal: Surrealist Subversion (EUA).
Parte do espólio de Mário Cesariny encontra-se no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional.
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Cesariny*****http://www.escritas.org/pt/poemas/mario-cesariny*****https://youtu.be/7PTNQsfSqNo
Mário Cesariny
Mário Cesariny de Vasconcelos
[Lisboa, 1923 - Lisboa, 2006]
Poeta e pintor, tendo participado em várias exposições.
Na Escola António Arroio fez estudos orientados para as Belas-Artes, que desenvolveu mais tarde.
A sua afirmação como escritor faz-se em torno do primeiro grupo surrealista de Lisboa, desempenhando intensa actividade que nunca interrompeu: intervenção em conferências, publicação de folhas volantes colectivas e individuais, organização de antologias (Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito, 1961; Surreal/Abjeccionismo, 1963; A Intervenção Surrealista, 1966; 50º. Aniversário do Primeiro Manifesto Surrealista, 1974; Horta de Literatura de Cordel, antologia, 1983; etc.)
Publica também traduções (Rimbaud, Artaud, etc.)
Inicialmente próximo do Neo-Realismo, rompe com este movimento que é posto em questão de um modo sarcástico e irónico em «Nicolau Cansado Escritor», que foi recolhido, em 1961, em Poesia: 1944-1955. Entretanto, apresenta-se como defensor ortodoxo do movimento surrealista, envolvendo-se nas confrontações e rivalidades entre grupos ligados a esse movimento ou em várias polémicas.
A sua poesia é espontânea, subversiva, fulgurante, animada por um sentido de contestação aos comportamentos ou princípios mais institucionalizados ou considerados normais no campo do pensamento, da cultura, dos costumes, do erotismo. Ao recorrer a processos tipicamente surrealistas (enumerações caóticas, utilização sistemática do sem-sentido ou do humor negro, formas paródicas, trocadilhos e outros jogos verbais, automatismo, etc.), não deixa de atingir o que possa haver de imprevisível numa linguagem que sabe encontrar o equilíbrio entre o quotidiano, tantas vezes surpreendido sentimentalmente, e o insólito, a clareza e o hermetismo, a ternura e a agressividade, o artifício e a mais exaltada espontaneidade.
Escreveu um texto de índole teatral (Um Auto para Jerusalém, 1964) e reuniu em livro (As Mãos na Água a Cabeça no Mar, 1972) um conjunto de artigos sobre vários escritores, pintores, movimentos artísticos, etc.
Colaborador das revistas Transformaction (Inglaterra), Brumes Blondes (Holanda), Phases e La Crecele Noire (França), Arsenal: Surrealist Subversion (EUA).
Parte do espólio de Mário Cesariny encontra-se no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional.
in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Cesariny*****http://www.escritas.org/pt/poemas/mario-cesariny*****https://youtu.be/7PTNQsfSqNo
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