quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Der Lindenbaum aus Schuberts Winterreise


A tília (Poema de Wilhelm Müller)

Junto da fonte, defronte do portão,
Ergue-se uma tília
À sombra da qual
Eu tenho sonhado tão felizes sonhos.


Na sua casca eu gravei
Tantas palavras de amor,
Na alegria e na tristeza
Sempre fui atraído aí.


Também hoje eu fui levado
A passar por ela na noite sombria,
E mesmo na escuridão
Eu tive de fechar os olhos


E os seus ramos murmuravam
Como se chamassem por mim:
Aproxima-te, companheiro,
Aqui encontrarás o teu repouso!


Os ventos gelados sopravam
Em cheio na minha face,
O chapéu voou da minha cabeça
Mas eu não me voltei.


Agora estou a muitas horas
De distância desse lugar,
No entanto, ainda ouço murmurar:
Lá tu terias encontrado descanso!


Am Brunnen vor dem Tore
Da steht ein Lindenbaum;
Ich träumt' in seinem Schatten
So manchen süßen Traum.

Ich schnitt in seine Rinde
So manches liebe Wort;
Es zog in Freud' und Leide
Zu ihm mich immer fort.

Ich mußt' auch heute wandern
Vorbei in tiefer Nacht,
Da hab' ich noch im Dunkeln
Die Augen zugemacht.

Und seine Zweige rauschten,
Als riefen sie mir zu:
Komm her zu mir, Geselle,
Hier find'st du deine Ruh' !

Die kalten Winde bliesen
Mir grad' ins Angesicht;
Der Hut flog mir vom Kopfe,
Ich wendete mich nicht.

Nun bin ich manche Stunde
Entfernt von jenem Ort,
Und immer hör' ich's rauschen:
Du fändest Ruhe dort !


http://youtu.be/TQDEX13cP44

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